10 títulos sobre autismo que são pura inspiração

O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um tema bastante discutido no cinema, seja de uma maneira sutil, com a síndrome como pano de fundo, ou em produções que destacam o autismo.

Ainda há uma multidão que vive sem ser reconhecida pela sociedade, ou por falta de representatividade, ou porque, quando ela existe, é carregada de preconceitos e estereótipos. Nesse sentido, as produções sobre autismo são uma vitrine da diversidade que existe no espectro.

No Dia Mundial da Conscientização do Autismo, preparamos uma lista especial com algumas produções disponíveis no streaming. Confira abaixo:

Atypical/Netflix

O Farol das Orcas (Netflix)
O filme de ficção é baseado na história real de Roberto Bubas, um guarda florestal que cuida de orcas na Patagônia. O filme relata a trajetória de "Tristan" (Joaquín Rapalini), um menino autista que encontra nesses animais uma conexão especial, depois que sua mãe o leva para conhecer as baleias afim de tentar provocar emoções no filho.

A partir do contato com os animais, a evolução do comportamento de "Tristan" é nítida, mostrando que as relações com animais podem ser benéficas para crianças com TEA.

O Farol das Orcas

The Good Doctor (Globoplay)
A série tem como pano de fundo o drama médico com um personagem autista interpretado por Freddie Highmore, que atua de forma brilhante. Essa é mais uma das séries sobre autismo que atraem diferentes públicos, já que o roteiro também envolve diversas tramas da rotina hospitalar que desafiam o jovem médico recém-formado Shaun Murphy. Extremamente talentoso e apegado a detalhes minuciosos, Shaun tem um tipo de autismo chamado Savant, um raro distúrbio psíquico que o torna especializado em áreas peculiares, mas que dificulta muito a interação com o mundo ao seu redor. Lançada em 2017, The Good Doctor é um dos seriados queridinhos dos profissionais de saúde brasileiros.

The Good Doctor

Atypical (Netflix)
A série mistura drama e comédia para contar a história de "Sam Gardner" (Keir Gilchrist), um adolescente autista que deseja encontrar uma namorada. Os dilemas dessa busca causam reviravoltas na família do personagem.

O ator que interpreta Sam revela as características típicas do autismo como a fala ágil, a expressão corporal retraída, os olhares difusos e a falta de traquejo social. As dificuldades do protagonista são apresentadas de maneira leve, mas ao mesmo tempo incisiva e nos mostram um pouco do que se passa em sua mente em determinadas situações, como o bullying na escola.

As reações de amigos e familiares também entram em pauta, mostrando como a aceitação da família é essencial para o desenvolvimento de "Sam". Com cenas engraçadas e emocionantes, a série questiona as atitudes de todos os personagens e reflete a normalidade como uma difícil missão para todo mundo.

Atypical

Querido John (Globoplay, Prime Video, Netflix)
Inspirado no livro de Nicholas Sparks a história romântica aborda também a síndrome autista e de asperger, síndromes muito parecidas.

Na trama, o pai de John é metódico, tem horários pra tudo, seus dias são sempre iguais e tem um apreço muito grande por sua coleção de moedas. Já Allan é uma criança que não consegue estabelecer relações de amizades com poucas pessoas. Os sintomas apresentados pelos personagens são característicos de duas síndromes especificas: a síndrome autista e a síndrome de asperger.

Querido John

Uma Lição de Amor (HBO Max)
Acredito que muitas pessoas já assistiram a este filme, protagonizado por Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com autismo que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com a ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos, Lucy começa a ultrapassar intelectualmente o pai, e essa situação chama a atenção de uma assistente social que quer internar Lucy em um orfanato.

A partir de então Sam enfrenta um caso quase impossível de ser vencido, contando com a ajuda de uma advogada, Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o seu caso como um desafio. Assista ao trailer. Tem o filme completo no Youtube também.

Uma Lição de Amor

Forrest Gump: O Contador de Histórias (Netflix,  Prme Video, HBO Max, Globoplay)
Não poderia faltar na lista este clássico do cinema estrelado por Tom Hanks, que levou seis Oscars, incluindo o de Melhor Filme. Como não se apaixonar pela trajetória de Forrest, um homem adulto com a pureza de uma criança que vai correr pelo mundo acompanhado por centenas de seguidores que veem nele um profeta? Em nenhum momento, o filme nomeia a condição de Forrest, mas desde a década de 90 ele é amplamente utilizado para analisar as vivências autísticas, caracterizadas por muitos comportamentos do personagem.

Forrest Gump: O Contador de Histórias

Gênio Indomável (HBO Max e Globoplay)
Matt Damon personifica um jovem cheio de conflitos que se apega ao cinismo e agressão para se defender. Na verdade é tão inteligente como fragil emocionalmente, fugindo da realidade por contrariar superiores, colegas, psicologo... Mais um no mar de tramstornos, distúrbios, lutadores claudicantes para prosseguir. E prossegue, por fim cedendo e indo buscar seu alvo.

Gênio Indomável
O Contador (Netflix e HBO Max)
Desde criança, Christian Wolff (Ben Affleck) sofre com ruídos altos e problemas de sensibilidade, devido ao autismo. Apesar da oferta de ir para uma clínica voltada para crianças especiais, seu pai insiste que ele permaneça morando em casa, de forma a se habituar com o mundo que o rodeia. Ao crescer, Christian se torna um contador extremamente dedicado, graças à facilidade que tem com números, mas antissocial. A partir de um escritório de contabilidade, instalado em uma pequena cidade, ele passa a trabalhar para algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo.

O Contador

ASPERGER’S Are Us (Netflix)
ASPERGER’S Are Us é um documentário de Uma Trupe de comédia formado por 4 amigos autistas que se prepara para última apresentação antes da separação dos seus membros.

ASPERGER’S Are Us

Amor no espectro (Netflix)
De modo similar a um reality show, a série da Netflix aborda os desafios que o TEA enfrenta nos relacionamentos afetivos. A temática é trabalhada com bastante sensibilidade, mas focada na proposta de gerar empatia em quem assiste. O objetivo é despertar no espectador a curiosidade sobre a maneira como as pessoas com dificuldades sociais encontram o amor.

Amor no Espectro