O detalhe matemático incrível que poucos perceberam em ‘Soul’
Embora a Pixar sempre crie histórias incríveis e inimagináveis, os cineastas e animadores também têm um trabalho impressionante para que elas se conectem com fatos. Procurando Nemo, por exemplo, apresentou o mundo que há sob a superfície do mar, mostrando diferentes espécies de animais e flora aquática. Outro filme que trouxe conhecimento para o público foi Divertida Mente que, ainda que tenha um foco muito mais emotivo do que informacional, ele trouxe uma forma muito simples de explicar como as memórias são armazenadas e como podem impactar a vida de alguém.
Em Soul, isso não foi diferente. A animação, que trata sobre a vida, morte e propósitos, realizou cálculos complexos para obter o número mais aproximado da população histórica da Terra. Na cena em que é feita a chamada para que uma alma fosse mandada para o mundo dos humanos, a conta de quantas pessoas já viveram no mundo chega a 108.210.121.415.
O número poderia facilmente ter saído das mentes dos criadores de Divertida Mente. Contudo, o detalhe, que não havia sido percebido pelos fãs de forma abrangente e nem destacado pelo diretor anteriormente, é baseado no cálculo da Population Reference Bureau, organização de estatística americana, que estimou uma contagem de cerca de 116 bilhões de pessoas desde o início da existência humana até 2020 – ano de lançamento de Soul.
Curiosamente, nos anos 50, a estimativa da população para a época em que o filme se passa era de aproximadamente 107 bilhões de pessoas. Isso significa que o longa da Pixar é ainda mais próximo do que se esperaria há 70 anos.
A trama gira em torno de Joe Gardner, um saxofonista que, logo antes de realizar seu sonho de tocar com a banda de Dorothea Williams, sofre um acidente e vai para o mundo das almas. Enquanto ele tenta voltar para a Terra e aproveitar o momento pelo qual sempre esperou, ele aprende o que acontece com uma pessoa antes e depois de nascer e reflete sobre o que é realmente importante.
Soul está disponível no Disney+.
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